A candidata a Deputada Estadual Débora Menezes (PL) criticou nesta segunda-feira, 5, o alinhamento ideológico de alguns candidatos de esquerda que se dizem cristãos. “Não dá para ser cristão e votar em candidato de esquerda. Eu vou dizer apenas três motivos: legalização do aborto e das drogas, além da ideologia de gênero”, disparou.
O debate surgiu durante uma reunião interna com lideranças partidárias. “Nós analisamos todos os discursos de campanha e existe uma frase que me pegou bastante: ‘Não voto em Bolsonaro e nem em Lula, voto em Jesus’. Isso é só um pretexto para que a pessoa não se posicione, pois quando você não escolhe um lado, você deixa de posicionar pelo melhor para o país. O Lula em vários discursos já mostrou a verdadeira face anticristianismo dele, já o Bolsonaro é de fato um homem que defende os valores cristão”, comentou Débora.
“Eu costumo dizer que não adianta você ser de direita e não se posicionar. Não podemos ter vergonha de vestir nossa bandeira e dar nossa cara a tapa pelo que acreditamos. Vocês já viram esquerdistas terem vergonha de defender atrocidades como ‘arte’ que induz ao sexualismo de jovens e crianças? A oposição não quer o melhor para o nosso país. Precisamos lutar pela nossa liberdade e continuar a renovação da nossa política. 7 de setembro está chegando e vamos mostrar o quanto somos gigantes” declarou.
Débora ainda falou de seus posicionamentos e opinião sobre os assuntos mais debatidos entre os grupos de direita.
Aborto
Para as pessoas “pró-vida”, o momento da concepção já dá ao feto a vida. Já para os favoráveis ao aborto, esse conceito se estende para prazos mais longos da gestação. “Existem estudos científicos que provam que existe vida no feto. Então a mulher não pode escolher pelo filho que carrega, ele tem o direito de nascer. ‘Não é meu corpo, minhas regras’! A mulher já carrega em si um corpo que não lhe pertence mais”, debateu Débora.
Drogas
A candidata diz que é mais comum entre os defensores da legalização das drogas falar que a política de combate fracassou e, somente legalizando diminuiríamos o tráfico no país. “Praticamente dizem que a polícia não dá conta do tráfico de drogas. Todos os dias vemos grandes apreensões sendo feitas, principalmente no Governo Bolsonaro. Acontece que eles ignoram que nos países que legalizaram, deu errado e estão voltando atrás da pior maneira possível, pois essa legalização sobrecarregou os sistemas de saúde e o tráfico de drogas ilegais”, disse Menezes, que também é advogada atuante na área do direito penal.
Ideologia de Gênero
Débora também disse que a ideologia de gênero deve ser combatida, porque além de ser nociva à sociedade, também trás problemas para a educação. “Imagina a confusão paras as crianças? Ninguém mais sabe dizer quem é mulher, quem é homem. Estamos perdendo as referências. Sem falar na sexualização precoce. Isso não pode ser incluído nas disciplinas escolares de modo nenhum”, finaliza a candidata.
Saiba mais
Débora Menezes é advogada, pós-graduada e doutoranda. Já foi líder e fundadora de movimentos de direita no Amazonas e hoje concorre a uma das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa (ALEAM).
Entre suas propostas, Débora defende o empreendedorismo e políticas públicas que facilitem o comércio do microempreendedor, além de lutar pela ampliação de programas de crédito para mulheres empreendedoras, acesso à educação de qualidade e mais segurança pública para a população.