Em seu primeiro discurso no plenário do Senado Federal após ser reeleito, Omar Aziz (PSD-AM) voltou a defender o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o único presidente capaz de unificar o Brasil novamente enquanto nação e criticou o uso da máquina pública por Jair Bolsonaro (PL) nas Eleições de 2022. Para o senador do Amazonas, Bolsonaro utiliza de mentiras e ataques baixos contra seus adversários por medo de ser responsabilizado por seus crimes quando for derrotado nas urnas e deixar a presidência do País.
“Não é possível uma nação como a nossa suportar ver 400 mil vidas perdidas por causa do negacionismo, por causa de gabinete paralelo para cuidar de uma doença que matou os brasileiros, matou nossos irmãos. E o presidente impune a tudo isso, como se nada tivesse acontecido, se utilizando da força da máquina para tentar uma reeleição não para governar por mais quatro anos, mas por medo de ser preso”, disparou Omar Aziz.
O senador reiterou que, a menos de 15 dias para a população escolher os rumos que o País vai levar nos próximos quatro anos, é preciso também escolher a mensagem que será transmitida para a história do Brasil. “Ou vamos continuar um País dividido, com desavenças nas ruas, nas TVs, nas rádios, na internet, nos grupos de whatsapp da família ou começamos a pensar com a maturidade de uma nação que necessita muito de políticas públicas. É dever cristão de cada um de nós pensar no irmão menos favorecido, mas o que temos visto hoje é um presidente que mente para a nação brasileira usando o nome de Deus”, ressaltou Omar.
O parlamentar também disse que Jair Bolsonaro não teria moral para dizer que seu governo é livre de corrupção, já que na sua gestão pesam fortes acusações de desvios de recursos no Ministério da Educação, além da tentativa de compra de vacinas superfaturadas. Para Omar, o presidente Bolsonaro tenta barrar qualquer tipo de investigação e usa bandeiras como a ‘luta pela liberdade’ em uma campanha vazia e sem propostas reais para o País.
“Muito se discute o direito de liberdade de expressão, mas hoje essa liberdade tão pedida não está servindo para apresentar propostas para um Brasil melhor. Está servindo para uma falsa liberdade, um espaço de anarquia para se contar mentiras e fazer ataques sem provas, para destruir reputações sem o menor pudor. A campanha eleitoral virou um reflexo disso. Hoje vemos programas e inserções eleitorais degradantes. A gente não sabe quais são as propostas que estão em jogo para a gente cobrar futuramente o próximo presidente da república”, alertou.