Parque Nacional de Brasília receberá recursos para melhorar infraestrutura

O Parque Nacional de Brasília receberá investimentos para trazer mais conforto aos visitantes e garantir a conservação ambiental. Estão previstos R$ 360 mil para elaboração do projeto e em torno de R$ 2,5 milhões para as obras. Os recursos de compensação florestal foram anunciados pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta quinta-feira (30), que visitou a Unidade de Conservação Federal. “O governo vem avançando muito nesse apoio às unidades de conservação, aos parques nacionais, para aumentar a visitação, a presença das pessoas no parque”, disse.

Por ano, passam pelo parque pelo menos 250 mil pessoas. As obras previstas são de construção de um centro de visitantes, um mirante e uma lanchonete, além de reforma das guaritas e implantação de uma passagem suspensa para evitar o atropelamento de animais.

Nesta quinta-feira, a Caixa realizou pregão eletrônico para a contratação de empresa que fará o projeto de reformas no Parque Nacional de Brasília. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a divulgação da empresa vencedora deve ocorrer até agosto. Só depois da apresentação do projeto final, é que será iniciado o processo de licitação para a contratação do responsável pela reforma.

O ministro comentou, ainda, o que o governo quer atrair o setor privado para operar parques nacionais por meio de concessão. “O novo modelo de concessões, que aumenta a quantidade de investimentos, aumenta a oferta de serviços, de infraestrutura, começou a partir dos parques do Rio Grande do Sul. Aparato da Serra, que já está em posição mais avançada, São Francisco de Paula e Canela. Também incluímos aqui o Parque Nacional de Brasília; o Parque São Joaquim, na serra catarinense; Lençóis Maranhenses; Jericoacoara; Chapada dos Guimarães. Enfim, são as unidades que nós entendemos que têm grande potencial de turismo e estão subtilizadas, sub visitadas. Uma grande oportunidade para os brasileiros”, explicou Salles.

A concessão dos serviços públicos nos parques nacionais permite a iniciativa privada investir por um período de tempo naquela unidade de conservação. Mas o controle e a fiscalização continuam sob responsabilidade do governo. O concessionário é responsável, por exemplo, pela manutenção dos parques e investimentos em infraestrutura.

Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação têm a função de proteger as amostras das diferentes populações, habitats e ecossistemas existentes no País, preservando o patrimônio biológico. Estas áreas estão sujeitas a normas e regras especiais.

No Brasil, existem 334 Unidades de Conservação Federais administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Elas estão espalhadas em todos os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Marinho.

Para conhecer mais sobre essas unidades, clique aqui.

Além de contribuir para a conservação da natureza, as unidades também recebem visitantes e incentivam o ecoturismo, impulsionando o desenvolvimento da economia local, com a geração de emprego e renda.

Segundo o Ministério do Turismo, o ecoturismo é um segmento expressivo e crescente do turismo mundial. No Brasil, a categoria “natureza, ecoturismo ou aventura” é a segunda com maior demanda turística internacional (16,3%). Nesse sentido, as unidades de conservação brasileiras são áreas estratégicas. No ano passado, as mais visitadas foram, nesta ordem: Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional do Iguaçu, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis e Parque Nacional de Jericoacoara.

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