O Vaticano anunciou, nesta terça-feira (10), a abertura de uma investigação sobre o desparecimento em 1983 de uma adolescente que vivia no Vaticano, um fato nunca esclarecido e que foi tema de um documentário na plataforma Netflix.
Emanuela Orlandi, de 15 anos, cujo pai trabalhava para o Vaticano, desapareceu depois de uma aula de música em Roma em 22 de junho de 1983. Desde então, o caso rendeu diversas teorias, nunca comprovadas.
Uma ex-amante do criminoso Enrico de Pedis, suspeito de pertencer à máfia, à loja maçônica P2 e a setores das finanças do Vaticano, o acusou de ter sequestrado a jovem e enterrado seu corpo em concreto.
Em 2012, a Justiça italiana chegou a abrir o túmulo de Enrico de Pedis, um dos líderes de um grupo criminoso romano conhecido como ‘banda della Magliana’. Ele foi assassinado em um acerto de contas em 1990.
Segundo algumas teorias, a adolescente foi sequestrada por este grupo para recuperar um empréstimo do ex-presidente americano do Banco Vaticano (IOR), Paul Marcinkus.