Polícia Civil do Amazonas investiga adolescente acusado pelo ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável

Polícia Civil do Amazonas investiga adolescente acusado pelo ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável

FOTO: Alailson Santos/PC-AM
FOTO: Alailson Santos/PC-AM

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), sob a coordenação da delegada Elizabeth de Paula, titular da Especializada, deu início a uma investigação para apurar ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável, cometido por um adolescente de 13 anos contra a própria irmã de 8 anos.

De acordo com a delegada Elizabeth de Paula, os abusos teriam iniciados no dia 25 de janeiro deste ano e eram praticados na residência deles, na zona oeste de Manaus.

Conforme a titular da Especializada, a mãe da vítima e do adolescente compareceu na Deaai, nesta segunda-feira (08/02), para formalizar a denúncia, após tomar conhecimento dos abusos sexuais praticados pelo próprio filho.

“O que nos motivou a prosseguir com a investigação foi o relato de que a vítima estaria pedindo para a mãe não ir trabalhar, pois não queria ficar com o irmão, que cuidava dela no período da tarde. Então, a genitora questionou a filha, que relatou ter sido abusada duas vezes e em uma das ocasiões o adolescente teria gravado o ato, que ficou registrado no aparelho celular do adolescente. Fato esse averiguado pela genitora”, comentou a delegada.

A vítima foi acolhida no departamento de psicossocial da Deaai e encaminhada para o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Savvis).

“Solicitamos que o menor infrator fosse afastado do lar, o que foi providenciado pela genitora, e encaminhamos o caso ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que está ciente do distanciamento dos irmãos. A situação ainda está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar, visando a proteção integral da criança”, finalizou Elizabeth.

A autoridade policial ressalta que nesses casos, a Especializada tem tomado bastante medidas cautelares, sobretudo solicitando Medidas Protetivas de Urgência, que têm sido prontamente atendidas pelo Judiciário em compasso com o MP-AM.

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