Polícia Federal deflagra operação contra crimes financeiros; principal alvo é a Lotus Corporate; confira

Agentes da Polícia Federal deflagraram na manhã desta sexta-feira (14), a operação denominada de ‘FAIR PLAY’, onde busca reprimir e responsabilizar indivíduos que praticaram crimes contra o sistema financeiro brasileiro.

De acordo com a operação, sete mandados de prisão temporárias e dezoito ordens de apreensão e buscas em três capitais brasileiras, incluindo a capital amazonense. Além dos mandados, também foi determinado o bloqueio de bens e imóveis que estariam de posse da organização criminosa.

A empresa LOTUS CORPORATE, segue sendo investigada pela Polícia Federal, que após investigação minuciosa, confirmou que a empresa buscava atrair, em especial, servidores públicos e aposentados. Além de constatar que a LOTUS CORPORATE movimentou em dois anos de atividade, o equivalente à R$ 156 milhões de reais. Ainda segundo as investigações a empresa atuava também como realização de eventos, show, patrocínios de equipes, além de compra e venda de veículos, na capital amazonense.

A empresa de gestão financeira, LOTUS CORPORATE está registrada em dois nomes, são eles: Jorge Luiz Guimarães de Araújo Dias e Farley Felipe de Araújo da Silva, que segundo informações estão fora do país. Um outro sócio também foi localizado, mas de acordo com informações, por não concordar com algumas práticas da LOTUS, ele teria deixado o grupo.

JORGE LUIZ GUIMARÃES ‘JORGINHO’ e FARLEY FELIPE DE ARAÚJO ‘FARLEEY’ CURTINDO E OSTENTANDO MAÇOS DE DINHEIRO:

A organização buscava funcionários públicos que poderiam ter margem de empréstimo aprovado, em seguida a LOTUS CORPORATE realizava os empréstimos e pagava uma comissão de aproximadamente 12% aos servidores, com contratos de até um ano. Porém há cerca de quatro semanas, a LOTUS começou a atrasar os devidos pagamentos e logo desapareceu do mapa, deixando os servidores e contratantes com dívidas milionárias.

FARLEY DE ARAÚJO SILVA ‘FARLEEY’ OSTENTANDO COM AMIGO NAS REDES SOCIAIS:

Crimes dessa natureza, que envolvem estelionato, crimes contra o sistema brasileiro financeiro, economia popular, lavagem de dinheiro e associação criminosa, podem gerar até trinta anos de cadeia.

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