Policiais e pastores dominam candidaturas à eleição em todo o país

Neste ano, policiais e pastores dominam as candidaturas à eleição no Brasil. É o que indica os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão registrou, até o momento, 1.858 pedidos de candidatos policiais, bombeiros e militares, um aumento de 27,5% em comparação com 2018.

O número de membros das Forças Armadas, ativos ou reformados, que disputam uma vaga permaneceu estável, com queda de 305 para 300 neste ano. “Quando falamos em ‘politização’ das forças de segurança, há uma acepção do termo que é positiva, ou seja, há a aposta da Constituição de que todos os brasileiros se tornem cidadãos ativos e conscientes de seus deveres e obrigações”, disse o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, em nota distribuída à imprensa. “Ruim é a radicalização partidária e ideológica desses profissionais e a politização das instituições policiais”, completou.

Somado a isso, houve um crescimento de aproximadamente 12% no número de candidatos que se declararam como líderes de alguma ordem ou seita religiosa, ou que utilizam funções eclesiásticas no nome de urna. Sobre isso o levantamento mostra uma presença dominante de líderes evangélicos.

Juntas, as categorias de policiais, militares e líderes religiosos superam o número de professores candidatos, tradicionalmente uma categoria com muita participação nas campanhas. Também é importante ressaltar que “empresário” foi a profissão declarada mais vezes pelos candidatos, com mais de 3 mil registros neste ano.

Em 2022, os cargos em disputa nas eleições são: presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e dois suplentes, deputado federal e deputado estadual ou distrital (cargo que só existe no Distrito Federal e equivale a deputado estadual).

Cenário Amazonense

No Amazonas, pelo menos 15 candidatos à Câmara dos Deputados fazem parte da área de segurança pública. Entre eles estão delegados, policias federais, entre outros. Além disso, nos registros do TSE, também é possível identificar que pelo menos cinco candidatos fazem parte do segmento religioso, entre eles estão pastores e missionários.

 



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