Policial é condenado a 17 anos de prisão por estuprar detenta

São Paulo – O policial civil Carlos Ricardo Ferreira foi condenado a 17 anos de prisão por estuprar uma detenta na carceragem da delegacia de Barueri, na região metropolitana de São Paulo, em março de 2022.

A mulher, de 18 anos, estava presa preventivamente quando o crime aconteceu. Após reportagens veiculadas pela Record TV sobre a violência sofrida pela vítima, outras duas mulheres denunciaram assédio e ameaça cometidos pelo mesmo policial civil enquanto estavam reclusas na carceragem.

Segundo o documento, após a jovem comunicar o crime, foram elaborados diversos laudos periciais. O exame sexológico, por exemplo, apontou existência de PSA prostático (uma espécie de enzima) no corpo da vítima e a análise concluiu ser material genético masculino. Outro laudo apontou a existência de um rasgo na calça da presa.

O carcereiro Carlos Ricardo Ferreira foi condenado a nove anos por estupro de vulnerável com aumento de pena por exercer autoridade sobre a vítima, tendo em vista que é agente público e mantinha Ketlyn sob custódia, segundo a decisão. A sentença passou a ser de 17 anos de reclusão em regime inicial fechado.

A decisão é do juiz Fábio Calheiros do Nascimento, da 2ª Vara Criminal de Barueri, do Tribunal de Justiça de São Paulo. O magistrado responsável pela sentença pediu também a perda do cargo público de Carlos.

Segundo o advogado da vítima, Amadeu de França, a jovem está trabalhando e tenta se recuperar do trauma que sofreu. Amadeu acredita que, assim como outras duas mulheres denunciaram abusos cometidos por Carlos, outras vítimas possam se manifestar após a decisão favorável.

O réu está preso preventivamente e pode recorrer da decisão.



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