Idade avançada e possível saúde debilitada pode deixar de fora da Prefeitura um dos principais nomes da política regionalPor redacaoPublicado em 31/08/20 às 05h52

Manaus – Você lembra da última Eleição presidencial? O PT liderava as intenções de votos nas pesquisas entre Lula e Bolsonaro, na época do PSL. No entanto, decisões da Justiça Federal condenaram o ex-presidente à prisão e ele ficou de fora de um possível novo mandato.

Quem assumiu a vaga na corrida presidencial foi o vice, Fernando Haddad, ex-prefeito de SP. Na época, corria nos bastidores da política que o partido já sabia que Lula tinha grandes chances de ser condenado, preso e ficar de fora do pleito, porém, mesmo assim, insistiu na pré-campanha com a foto do presidencial e o slogan “O Brasil feliz de novo”. Apesar de não vencer as Eleições, o PT foi para o segundo turno, porém, sem o protagonismo de Lula, quem levou a melhor foi o atual presidente Jair Bolsonaro.

Na política, fatos como esse parecem ser cada vez mais comum. Há os nomes indicados dentro dos partidos para a disputa das Eleições, porém há o prazo da pré-campanha e a convenção partidária, onde a chapa é oficializada, veja bem: já teve candidato (a) que levou pernada às vésperas da Eleição. Isso porquê na política alianças sempre são importantes e, dificilmente, candidato que não tem aliança não vence Eleição. E em Manaus episódios como esse já vêm acontecendo este ano.

Após a defensora Carol Braz ficar de fora da Eleição, por decisão do PSC de não lançar um nome para concorrer ao cargo majoritário, possa ser que o ex-governador do Amazonas (PODEMOS) seja o próximo. Isso porquê, assim como a campanha do ex-presidente Lula, Amazonino pode figurar nesta Eleição como peça chave para o seu partido conseguir a “tão sonhada cadeira” de chefe do executivo municipal.

Não é novidade para ninguém que Amazonino, com seus 80 anos, já esteja com a saúde debilidade e precise de uma atenção redobrada. No mês passado já houve a informação de que ele teria sido internado às pressas em um hospital de São Paulo, cidade para onde teria viajado para cumprir compromissos de uma possível pré-campanha pelo Podemos. No entanto, o episódio não foi confirmado e nem negado pela assessoria do ex-parlamentar. Na ocasião, ele se reuniu com outros nomes da política local, como o ex-secretário de Saúde na gestão de Amazonino, Francisco Deotato, e o deputado estadual Wilker Barreto, ambos do Podemos.

Até então Amazonino lidera as intenções de votos nas pesquisas eleitorais e, dificilmente, ficará de fora de uma disputa em segundo turno. Porém, os problemas de saúde de “Mazoca” podem traçar um novo rumo nesta Eleição e o favoritismo pode não se concretizar porque hoje em dia o eleitor está mais consciente e quer um político ativo, que levante da cadeia e não fique apenas despachando documentos de casa ou hospital – como já vimos acontecer recentemente.

Os planos são manter Amazonino ao máximo como protagonista deste pleito, para, caso vença, deixar que o vice assuma a cadeira e governe em seu lugar. O possível nome de “triunfo” da campanha de “Negão” ainda não foi anunciado, porém, nos próximos dias, o PODEMOS fará a divulgação e também revelará detalhes da sua convenção partidária.

Fonte e texto: Portal Tucuma

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