Os resultados já confirmados pela Justiça Eleitoral no primeiro e no segundo turnos de 2020 criaram um clube de quatro partidos que governarão maior parte da população e as maiores economias. São as legendas que também estão entre as que mais elegeram prefeitos.
PSDB, DEM, MDB e PSD são as únicas agremiações que somam mais de 20 milhões de habitantes nas cidades conquistadas e pelo menos 10% dos PIBs municipais cada.
Com a reeleição do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e a vitória de outras sete cidades neste segundo turno, o PSDB é o líder desses dois rankings, puxado justamente pela capital paulista.
Serão mais de 34 milhões de pessoas sob a administração de prefeitos do partido. As economias locais dos 520 municípios superam R$ 1,449 trilhão em valores somados.
O MDB é o partido que elegeu mais prefeitos, com 782 municípios. Nestas cidades, são 26 milhões de pessoas e R$ 724,2 bilhões na aferição mais recente do IBGE.
Esse valor, porém, é inferior ao do DEM, que elegeu 319 cidades a menos (463 municípios), mas que são locais cujas economias somam R$ 829,6 bilhões. O DEM governará pouco mais de 24 milhões de brasileiros, com destaque para o Rio de Janeiro, do prefeito eleito Eduardo Paes, onde vivem 6,7 milhões.
Mais jovem das siglas desse grupo, o PSD vai administrar 654 cidades, com quase 23,5 milhões de habitantes e mais de R$ 705 bilhões em PIB municipal. No primeiro turno, o partido já havia sido um dos três, ao lado de PSDB e MDB, a romper a marca de 10 milhões de votos para prefeito.
Embora o PP tenha vencido mais cidades do que o DEM (683 versus 463), o primeiro vai administrar cidades menores e de economias mais modestas.
No campo da esquerda, a sigla que se destaca é o PDT, com menos prefeituras conquistadas que os partidos acima (314), mas população total acima dos 10 milhões.