A farmacêutica Pfizer anunciou a versão de pílula digital, popularmente chamada de pílulas com chip dentro. Seu primeiro uso será para o tratamento de epilepsia e deve avisar quando o paciente ingeriu o medicamento.
Conforme a farmacêutica, ela é descrita como um medicamento com um sensor que emite um sinal para avisar que foi ingerida.
Não foi divulgada data de lançamento, apenas que o material está em processo de testes.
Como funciona a pílula com chip?
Três minutos após a ingestão da pílula, um aplicativo instalado no celular é notificado quando você tomou a medicação.
Para funcionar, o paciente deve usar um pequeno aparelho na altura do estômago, colado com um adesivo em sua pele. Este aparelho emite um sinal e espera por uma resposta.
A pílula contém um circuito que, ao ser ativado pelo ácido do estômago, passa a ser funcional e consegue responder dizendo que foi ingerida.
É exatamente igual às etiquetas de estacionamento e pedágio que é usada nos carros.
Segundo Alessandro Cunha, engenheiro de aplicações na AVNET e especialista em internet das coisas, esse é resultado de anos de evolução.
“Fazer dispositivos eletrônicos tão minúsculos quanto esta pílula, é resultado de anos de evolução da indústria de semicondutores. Hoje existem transistores dentro de microprocessadores feitos com o tamanho de apenas 7 átomos de silício”, disse.
Especificações do chip
O circuito é formado por materiais que não fazem mal a saúde, como cobre, magnésio e silício e é eliminado pelo corpo.
Do tamanho de um grão de areia, ele é bem menor que um pedaço de milho.
O conjunto envolve esses três componentes por uma questão tecnológica.