Entusiasta da inovação tecnológica e da diversificação do mercado, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), deputado estadual Roberto Cidade (UB), reforça, neste Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, a Lei nº 5.861/2022, de sua autoria, que institui a Política Estadual de Estímulo, Incentivo e Promoção ao Desenvolvimento de Startups.
A iniciativa visa oportunizar o desenvolvimento de startups no Estado com a diminuição de entraves burocráticos e, consequentemente, acelerar o crescimento do nicho no Amazonas.
‘Com essa lei, pretendemos estimular o desenvolvimento de startups, promover a inovação dos métodos de negócios e produção, aumentar a produtividade e a competitividade tecnológica, econômica e social no nosso Estado. Ela também incentiva os municípios amazonenses a adotarem medidas de desburocratização, simplificando os processos. Precisamos incentivar o pequeno e médio empreendedor do nosso Estado, isso é bom para a economia e para o desenvolvimento do Amazonas’, opinou.
MERCADO EM EXPANSÃO – A iniciativa visa ainda destacar um dos segmentos econômicos que mais se expande nacional e internacionalmente, que é o das startups. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, de 2015 até 2019, o número de startups no Brasil saltou de 4.151 para 12.727, um aumento de 207%. O total de investimento recebido em 2021 pelas startups no Brasil foi de US$ 9,4 bilhões.
‘O mercado de startups no Brasil e no mundo vem batendo sucessivos recordes de crescimento. Considero oportuno que olhemos com mais atenção para o Polo Digital de Manaus, por exemplo, que abriga ecossistemas de tecnologia da informação e comunicação; para o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia, que desenvolve tecnologia, aplicativos e inovações que são utilizadas por empresas no Brasil e na América Latina. Sem contar as dezenas de startups e os outros institutos existentes em Manaus que exportam tecnologia e que poderiam auxiliar ainda mais fortemente na economia do nosso Estado’, disse.
Cidade ressaltou ainda que as startups podem e devem atender à Administração Pública. ‘As startups também têm capacidade e devem atender demandas de inovação tecnológica da Administração Pública, tornando os processos mais rápidos, menos burocráticos, diminuindo seus custos e otimizando a operacionalização de processos do funcionalismo público. A partir de agora a tendência é que isso seja expandido ainda mais’, afirmou.