O candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu com mais de 300 lideranças evangélicas em São Paulo, nesta quarta-feira (19), e reafirmou o seu compromisso com a defesa da liberdade religiosa e da família e criticou os pastores que fazem política dentro das igrejas.
“A pessoa pode escolher o Bolsonaro, não tem problema. Mas as pessoas não podem mentir. Se o pastor quer fazer política. Ele que vá para a rua fazer política. Mas não tire proveito do altar para fazer política”, ressaltou Lula.
No encontro, que contou com a presença de mais de 100 pastores e pastoras de nove estados do Brasil, Lula foi alvo de orações entre os presentes, que entregaram uma bíblia para ele. Durante seu discurso, o ex-presidente reforçou o seu respeito pela família.
“A família para mim (choro) é uma coisa sagrada. Eu sou daquele que todo final de semana reúno os meus filhos e a gente faz um churrasquinho. Quando vejo as pessoas colocarem em dúvida a nossa relação e respeito pela família, eu fico ofendido”, destacou o petista.
Na ocasião, ele também apresentou a “Carta compromisso com os evangélicos”, que foi divulgada nesta quarta-feira. Além disso, Lula desmentiu os boatos de que se for eleito, prejudicará as organizações religiosas do país. Clique aqui e leia o documento completo.
“Como todos devem se lembrar, no período de meu governo, tivemos a honra de assinar leis e decretos que reforçaram a plena liberdade religiosa. Destaco a Reforma do Código Civil assegurando a Liberdade Religiosa no Brasil, o Decreto que criou o dia dedicado à Marcha para Jesus e ainda o Dia Nacional dos Evangélicos”, ressalta o ex-presidente, na carta.
A 11 dias das eleições, Lula está focado em reduzir a distância entre esse grupo religioso. O seu adversário e candidato à reeleição, Bolsonaro (PL) tem o apoio da maior parte das lideranças evangélicas das grandes igrejas como Assembleia de Deus, Universal do Reino de Deus, entre outras.
