Segundo a Provedoria do Povo, 40 manifestantes morreram desde o início dos protestos em confrontos diretos com as forças de seguranças, além de um agente policial, enquanto mais sete perderam a vida “devido a acidentes de trânsito e incidentes relacionados com o bloqueio” de estradas.
A Direção Regional de Saúde de Cuzco informou, em relatório, que pelo menos 22 pessoas ficaram feridas nessa quarta-feira em protestos antigovernamentais na cidade, incluindo sete agentes policiais.
As manifestações reuniram centenas de pessoas, em grande parte camponeses provenientes das localidades do interior, nas capitais das regiões de Cuzco, Ayacucho, Apurimac, Arequipa e Tacna, a última na fronteira com o Chile.
Em Cuzco, dezenas de pessoas procuraram chegar ao aeroporto internacional, o segundo mais movimentado do país, que está vigiado por um grande contingente policial, incluindop viaturas antimotim.
Embora a grande maioria dos protestos ocorra no Sul, na região de San Martín, no Norte, os manifestantes bloquearam uma secção da principal autoestrada da região situada junto ao Amazonas.
Eles exigem a demissão da presidente Dina Boluarte, a dissolução do Congresso, eleições gerais e uma assembleia constituinte, depois das mortes de 17 civis e um policial na cidade de Juliaca (Sul), só na segunda-feira (9).
*Com informações de Agência RTP