Startup brasileira cria dispositivo que permite que pessoas com deficiência usem aparelhos eletrônicos

Por mais um ano, o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física, 11 de outubro, trouxe à tona o debate sobre a qualidade de vida e a promoção dos direitos das pessoas com deficiência física no país.

Segundo dados do ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, há, atualmente cerca de 13 milhões de PCDs no Brasil, uma parcela significativa da população que precisa que o debate e, principalmente, as iniciativas, se estendam muito mais além da data comemorativa.

Quando se fala em direitos, é preciso, antes de mais nada, falar em autonomia e inclusão, e tem muita gente pensando em soluções inteligentes para isso. Como a Startup brasileira TiX, que criou o Colibri, um mouse de cabeça, sem fios, que permite usar celulares, tablets e computadores apenas com movimentos de cabeça e piscadelas.

O produto vem ganhando usuários em todo o Brasil, inclusive a ex atleta olímpica Lais Souza, tetraplégica desde que sofreu um acidente em 2014. A criação está fazendo tanto sucesso que, no início do ano, foi vencedora do Ideias à Venda, reality show da Netflix.

O mouse permite que pessoas com limitação de movimentos assumam o controle de várias de suas ações, com privacidade, autonomia e, principalmente, respeito ao potencial de cada um. Como o carioca Marcelo Cunha, 52 anos, que é pintor e integrante da Associação de Pintores com a Boca e os Pés.

“Sou tetraplégico há 31 anos e sempre busquei ter uma vida ativa: ler muito, fazer atividades que me dão prazer, estudar, além de trabalhar como artista plástico. Nesta rotina, o Colibri se encaixa perfeitamente. Ele me permite ler online, grifar, fazer edições de vídeos e fotos que uso para divulgar meu trabalho. A autonomia que essa tecnologia me dá eu nunca imaginei viver”, relata Marcelo.

Acessibilidade em tudo

O Colibri é leve, sem fios, tem bateria recarregável, pode ser preso a qualquer armação de óculos e, ainda por cima, acessível. É isso mesmo! Para usar o Colibri, você não precisa comprá-lo, ele está disponível por meio de um serviço de assinatura, sem programa de fidelidade.

Com uma pequena mensalidade, o usuário tem acesso ao sensor, ao treinamento e à assistência para tirar dúvidas, um modelo pioneiro de acessibilidade no Brasil. Para entender a fundo cada plano oferecido pela TiX, clique aqui.

 



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