Suspeito de mandar matar sócio foi modelo de lojas de luxo em Manaus

Na última sexta-feira, 8, Julian Larry Barbosa Soares, de 34 anos, foi preso suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Rafael Moura Cunha, de 40 anos, morto a tiros em dezembro do ano passado.

O que poucos sabem é que no passado, Julian foi modelo, chegando a estampar revistas, jornais e outdoors em campanhas de moda de lojas de luxo na capital amazonense.

Apesar da perda capilar, ainda é possível encontrar semelhanças entre o antes e depois do suspeito.

Veja fotos:

Imagens: Reprodução/Facebook

O caso

O empresário Rafael Moura Cunha foi morto a tiros na noite de 2 de dezembro de 2021, na rua Perimetral 1, bairro Parque 10, Zona Centro-Sul de Manaus.

Rafael estava em um carro modelo Jetta, de placa OAL 7077, quando foi executado por diversos disparos de arma de fogo.

O assassino estaria em uma moto e teria aberto a porta do carro e atirado várias vezes na cabeça do empresário.

A vítima era dona da loja de temakeria Fast Temaki, localizada no Parque 10, Zona Centro-Sul de Manaus.

A investigação

De acordo com informações da polícia, a vítima havia montado um de seus negócios com o autor do crime, o Blend Café. A sociedade era no valor de R$ 400 mil.

O delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), disse que familiares e colegas da vítima desconhecem o autor do crime. A investigação ainda não sabe o grau de aproximação dos dois.

Cunha informou ainda que Julian devia quase R$ 300 mil para a vítima e que as cobranças do empresário teriam motivado o crime. O suspeito teria contratado um pistoleiro para executar o sócio.

“Julian acabou ficando com o Blend Café e estava fazendo o pagamento dos matadores até hoje com o dinheiro do próprio negócio da vítima, salta os olhos aí a frieza dessa pessoa”, disse.

O titular da DEHS disse que a investigação é bastante complexa e já dura quatro meses. Três pessoas estão envolvidas no homicídio.

“Julian contratou Alinelson, vulgo coringa, ex-presidiário, que fazia uso de tornozeleira eletrônica na época, então, ele terceirizou o serviço para o Adriano Fogassa”, disse.

Segundo o delegado, Alinelson foi preso no dia 25 de março, mas a prisão não foi divulgada para não atrapalhar as investigações. Adriano, o atirador, segue foragido.

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