Tricolor ofereceu mais de R$ 2 milhões por mês ao atacante em contrato por três temporadas, mas mantém pessimismo sobre chance de acerto
Externamente, o Grêmio adota cautela e nega que tenha feito uma investida para contratar o atacante Edinson Cavani, ex-PSG. Nos bastidores, porém, a direção se movimentou e apresentou uma proposta milionária ao estafe do uruguaio: 12 milhões de euros (mais de R$ 76 milhões) por três anos de contrato.
Conforme apurado pelo ge, o valor seria pago com a ajuda de quatro parceiros do Grêmio, sem obrigação de retorno aos investidores. Uma empresa multinacional chinesa, que já foi patrocinadora do clube, seria a responsável pela exploração de marketing de Cavani no Grêmio.
Apesar dos esforços, o Grêmio está pessimista sobre as chances de fechar a contratação. Fontes internas dizem que ele já estaria acertado com um clube europeu. Segundo o jornal espanhol Marca, o atacante foi oferecido ao Real Madrid.
Sem contrato desde que deixou o PSG, no fim de junho, Cavani tem até o dia 5 de outubro para definir seu futuro. É quando se encerra o período de inscrições nas competições europeias. Se até lá ele não se acertar com nenhum clube europeu, o Grêmio pode retomar as negociações.
A prioridade do atacante é seguir no futebol europeu, mas um retorno à América do Sul não é descartado. Pessoas próximas ao jogador dizem que ele vê com bons olhos a possibilidade de jogar no Brasil e citam Flamengo e Palmeiras como outros clube interessados.
O atacante já descartou atuar em ligas menos competitivas, como as da Argentina, Estados Unidos e China. Aos 33 anos, quer competividade, com o objetivo de chegar em alto nível na Copa de 2022.
Em entrevista recente a um programa de torcedores do Grêmio, o presidente Romildo Bolzan afirmou que Cavani ficou “impactado” com a repercussão de uma possível acerto com o Tricolor. Mas reiterou que a única possibilidade dele jogar no clube seria por um projeto pessoal de retorno, para ficar mais próximo de sua casa no Uruguai.