Até então, a pré-candidatura era tratada como hipótese, mas a partir desta segunda-feira, dia 3, o PCdoB tornará pública, por meio de nota, a decisão tomada no fim de semana.

O partido assume a lógica que deverá ser a tônica das eleições 2020, com a vigência da nova lei eleitoral que acaba com as coligações para vereador, obrigando a agremiação a lançar candidatura majoritária própria para puxar a campanha de seus proporcionais.

Apesar disso, o PCdoB, durante o evento de sábado, discutiu que a candidatura de Vanessa é pra valer, com discurso de oposição à atual gestão municipal.

Mas, o nome ainda será levado ao bloco de partidos de esquerda que vem se reunindo desde o ano passado, com tentativa de fazer uma composição para participar do pleito, de olho nas eleições gerais de 2022.

Bloco da oposição

Esse bloco reúne partidos como PDT, PSB, Psol, PMN e PT.

Tais legendas, porém, já possuem nomes como pré-candidatos a prefeito, como é o caso do PDT, com Hissa Abrahão, e o PT, com José Ricardo e Sinésio Campos, o que mostra que uma coligação majoritária nesse campo será algo difícil, ao menos no primeiro turno.

Vanessa já disputou duas eleições à Prefeitura de Manaus.

A última vez foi em 2012, quando enfrentou o atual prefeito, Arthur Virgílio Neto (PSDB).

Na ocasião, tinha apoio da presidente da República Dilma Rousseff (PT), no auge de seu mandato, e do senador Eduardo Braga (MDB), que forçou o recuo de Rebecca Garcia (Progressistas), que seria a candidata do grupo até a véspera do prazo final das convenções daquela eleição.