Na manhã deste domingo (10), o traficante Lenon Oliveira do Carmo, 41, conhecido como “Bileno”, foi morto durante troca de tiros com a polícia, no Puraquequara, zona Leste de Manaus.
Informações preliminares dão conta de que “Bileno”, apontado como líder de uma facção criminosa, teria entrado em confronto com os policiais por volta de 0h30 na estrada do Puraquequara, nas proximidades de um campo de futebol, e acabou ferido.
Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. Platão Araújo, onde já chegou sem vida.
Conforme a polícia, o traficante era de alta periculosidade e conhecido por decapitar traidores e rivais do tráfico. As investigações da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai) da SSP-AM, apontam, ainda, que “Bileno” foi integrante das facções Família do Norte (FDN) e Comando Vermelho (CV), onde era considerado um dos braços fortes da facção criminosa de origem carioca. Atualmente ele comandava o Revolucionários do Amazonas (RDA).
Há mais de um ano considerado foragido, o traficante fez diversas cirurgias plásticas para não ser reconhecido e passou adotar o nome Aylon Soares Cardoso. De acordo com a SSP-AM, ele levava uma vida de luxo em uma casa de alto padrão poucos metros da praia de Icaraí, na região litorânea. Ele pretendia também comprar um lago na região.
Ainda segundo a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), “Bileno” foi responsável pelo massacre do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em 2017. Em uma invasão no Francisca Mendes, “Bileno” montou um clube de lazer para traficantes e desviou o curso do rio para montar um balneário natural.
Ele foi condenado pela Justiça a 10 anos por tráfico de drogas e tinha julgamento marcado para o dia 26 de maio de 2020 pelo Tribunal do Júri por assassinato de Juciley Nunes de Paula, ocorrido em 2014, porém, em razão da pandemia acabou suspenso.
*Com informações do Diário Manauara